Niquelândia

Secretaria de Saúde de Niquelândia reforça alerta sobre hanseníase durante o Janeiro Roxo

Pasta atualmente comandada pela secretaria Bruna Rodrigues vai realizar, entre a próxima quarta-feira/22 e a quinta-feira/30, palestras sobre a doença nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade do Norte do Estado: cidade registrou apenas três casos da doença em 2024, mas chegou a ter 23 pacientes com hanseníase em 2020

A Prefeitura de Niquelândia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando ações de conscientização sobre a hanseníase no mês de janeiro, período marcado pelo movimento nacional do Janeiro Roxo.

Entre a próxima quarta-feira/22 e a quinta-feira/30, serão realizadas palestras sobre a doença nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade do Norte do Estado.

A campanha realizada pela administração do atual prefeito, Eduardo Moreira (Novo), visa alertar a população sobre os sintomas, o diagnóstico precoce e o tratamento gratuito da doença, considerada um desafio de saúde pública em países tropicais como o Brasil.

REDUÇÃO – Dos três casos registrados em 2024, um paciente recebeu alta no começo deste ano de 2025 e dois ainda seguem em tratamento.

Mesmo diante do cenário de relativa tranquilidade, a secretária de Saúde, Bruna Rodrigues, e a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ana Beatriz Ribeiro Silva Rocha Vidal, reforçam a necessidade de atenção aos sinais da hanseníase e à procura imediata por atendimento nas UBS, em entrevista na manhã desta segunda-feira/20 na sede da secretaria, no prédio anexo ao Hospital Municipal Santa Efigênia –

“Informação e prevenção são coisas que caminham juntas e podem salvar vidas. Quanto mais cedo identificarmos a existência da doença, menores são as chances de complicações e sequelas”, afirmou Ana Beatriz.

ESTATÍSTICAS – Elas também forneceram um gráfico com as estatísticas sobre o número de casos da doença entre 2020 e 2023 na cidade do Norte do Estado.

Em 2020, foram registrados 23 casos de hanseníase, sendo 15 deles em homens e 8 em mulheres.

A queda nos números já pôde ser verificada no ano seguinte: em 2021, foram 16 casos no total, entre homens (11) e mulheres (5).

Em 2022, foi registrada uma ligeira queda, com 14 casos no total, sendo 9 homens e 5 mulheres.

Em 2023, a queda foi ainda mais significativa, com apenas 9 casos registrados no total, entre homens (4) e mulheres (5).

O QUE É A HANSENÍASE? – A hanseníase, também conhecida como lepra, é causada pela bactéria Mycobacterium leprae  (também conhecida como “bacilo de Hansen”) e pode afetar a pele, os nervos periféricos, os olhos e as mucosas respiratórias.

Embora tenha cura, o diagnóstico tardio pode resultar em sequelas graves, como deficiências físicas.

Fique atento aos sinais de alerta:

  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas com perda de sensibilidade
  • Dormência em mãos e pés
  • Dor nos nervos e fraqueza muscular

TRATAMENTO GRATUITO E ACESSÍVEL – O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento gratuito para a hanseníase, baseado em poliquimioterapia (PQT).

A adesão completa ao tratamento, que pode durar de seis a doze meses, é essencial para a cura e para evitar a transmissão.

COMBATE AO PRECONCEITO E PREVENÇÃOAlém do diagnóstico e tratamento, a campanha também busca eliminar o estigma em torno da doença, reforçando que, após o início do tratamento, a hanseníase não é mais contagiosa.

A Prefeitura de Niquelândia reforça seu compromisso com a saúde pública e convida todos a participarem dessa mobilização para garantir uma comunidade mais informada e saudável.

“Nosso objetivo é combater o preconceito e incentivar o diagnóstico precoce. Com o apoio da nossa rede de saúde, podemos identificar os primeiros sinais e oferecer o tratamento adequado”, afirmou a secretária de Saúde do município.

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