Focada na futura planta de Mara Rosa, Hochschild assina adesão ao Women in Mining Brasil
Movimento que reforça presença de mulheres na mineração estima que apenas 13% dos cargos do setor são ocupados pelo sexo feminino: na Hochschild, que começará a extrair ouro no Norte Goiano daqui a dois anos, percentual já atinge 25%
A multinacional de origem peruana Hochschild Mining – que deverá iniciar a extração de minério de ouro em Mara Rosa até 2024 – anunciou que firmou acordo para ampliar e fortalecer a presença feminina no setor mineral em suas operações no Brasil.
Para tanto, a Hochschild assinou sua adesão ao Women in Mining Brasil [Mulheres na Mineração, na tradução do inglês para o português]
Segundo dados divulgados pela diretoria do movimento – que teve início no País em 2019, depois de bem-sucedidas experiências no exterior – apenas 13% da força de trabalho feminina ocupa funções em toda a cadeia do setor mineral.
Na Hochschild, 25% de seus 80 colaboradores são mulheres, ou seja, um percentual bem acima da média geral do mercado.
“Ainda há um bom trabalho pela frente, mas percebo que estamos no caminho certo. Entendo que perseverar e ter resiliência em meio às adversidades é a forma fazer da jornada um caminho mais seguro e cheio de realizações”, afirmou a engenheira de Segurança de Trabalho da Hochschild, Daiane Santana da Silva.
Ela está na empresa desde janeiro de 2021 e acredita que as mulheres continuam conquistando seus lugares, para falar com propriedade sobre o trabalho que exerce – e também sobre assuntos diversos – sem que precise da validação de uma pessoa do sexo oposto.
Apesar do setor mineral ainda ser um segmento com forte presença masculina, Grace Kalley da Silva Carvalho – Controller da Hochschild – é a principal responsável pela área de Controladoria da mineradora que segue abrindo espaço para as mulheres ocuparem cargos de liderança.
Para ela, as mulheres têm o poder e capacidade necessários para essa e outras missões, independentemente do segmento no qual atuam.
“Não devemos aceitar limites impostos por outras pessoas. Nós sabemos exatamente até onde conseguimos ir. E podem ter certeza que podemos ir muito longe”, ressaltou a Controller.
Na Hochschild, o desafio diário é atender as demandas com excelência, organização e cumprindo as regras. Entretanto, ter um ambiente acolhedor e que escuta o profissional faz a diferença.
Por isso, segundo Daiane, trata-se de um princípio humano e essencial que a mulher receba apoio e possa falar e ser escutada no ambiente profissional.
“Por isso, ações como a ouvidoria que a Hochschild nos disponibiliza – com confiabilidade de anonimato – garantem um acolhimento que é fundamental nos dias de hoje, considerando que muitas mulheres ainda precisam lidar com vários tipos de preconceitos, além dos desafios profissionais”, reforçou Daiane.
Edson Del Moro, Country Manager da Hochschild, explicou que a presença feminina já é uma realidade no Norte de Goiás e também no setor administrativo da empresa, em Belo Horizonte/MG, um panorama que deve permanecer nos próximos anos.
“Desde a fase de construção e a previsão de operação para 2024, em Mara Rosa, prevemos a abertura de vagas em diversos setores, tanto na administração quanto no operacional, e a Hochschild espera ter novas colaboradoras que, certamente, farão a diferença em nosso dia a dia”, finalizou o executivo da multinacional.
SOBRE A HOCHSCHILD MINING – A Hochschild Mining é uma empresa peruana de mineração de ouro e prata, listada na Bolsa de Valores de Londres, com operações na América do Norte e do Sul.
No Brasil, tem como ativo o projeto Mina de Posse, em Mara Rosa, um open pit [mineração a céu aberto] adquirida da antiga Amarillo Gold.
Com foco em pesquisa e desenvolvimento de projetos, a Hochschild conta com 66 mil hectares em requerimento de lavra, sendo desse total 2,4 mil hectares já com portaria de lavra.
Em 2021, recebeu a primeira Licença de Instalação e segue rumo à etapa de construção da planta na cidade de 12 mil habitantes, localizada entre Uruaçu e Porangatu.
A expectativa prevê o início da produção comercial para o primeiro semestre de 2024 e previsão de produzir 102 mil onças de ouro/ano nos quatro primeiros anos da operação em Mara Rosa. [Com informações da Assessoria de Imprensa da Hochschild Mining, em São Paulo/SP]