Ladrões armados invadem casa e rendem pré-candidato a vereador com a família em povoado de Niquelândia
Dissabor pessoal fez com que Luciano Ribeiro Noleto reforce necessidade de incremento no banco de horas da PM para reforço no patrulhamento ostensivo e preventivo para a comunidade do Distrito de Vila Taveira/Faz Tudo, às margens da rodovia BR-414: assalto ocorreu na madrugada de ontem
O empresário Luciano Ribeiro Noleto, de 43 anos, foi vítima de um roubo a mão armada juntamente com familiares por volta das 3h30 da madrugada da terça-feira/16 numa residência do Povoado Faz Tudo, distante 45 quilômetros da área urbana de Niquelândia, às margens da rodovia BR-414.
Horas depois – por volta das 9h25 – Luciano foi até a Delegacia da Polícia Civil da cidade para dar seu relato ao delegado Gerson José de Sousa, sobre a ocorrência.
Na delegacia, Luciano contou que o imóvel onde estava com sua esposa Celma Martins era de propriedade de seu irmão, que estava em viagem havia 15 dias; e pediu ao casal para que ocupasse a casa nesse período, por questões de segurança.
Todavia, quando Luciano e Celma dormiam, escutaram um forte barulho como se alguém estivesse arrombando a porta da casa. Dito e feito, dois homens encapuzados usando luvas – sendo que um deles estava armado – entraram no quarto onde estava o casal anunciando o assalto.
“Parado, aqui é a polícia”, disseram os criminosos, na tentativa de amedrontar o casal. “Pelo amor de Deus, não façam nada com minha família e minhas filhas”, disse Luciano Noleto, já que suas meninas dormiam na sala da casa.
Na sequência, um dos bandidos foi até o cômodo onde estava as crianças, que foram acordadas e levadas para o quarto onde estava Luciano e a esposa.
Para a surpresa do pré-candidato a vereador, um dos assaltantes disse saber que Luciano Noleto seria proprietário de um revólver, exigindo que lhes entregasse a arma.
Luciano, então, disse à Polícia Civil ter informado aos criminosos que o revolver estaria na residência de sua propriedade, a 300 metros do local onde estava ocorrendo o assalto; e que se prontificou a levar os ladrões até o local onde mora sua mãe, Francisca; e um outro irmão, Jairo.
Diante da concordância da vítima em entregar o revolver, os criminosos trancaram Celma e as duas filhas no quarto da casa do irmão de Luciano (que foi deixado só de cueca no banco de seu carro, com as mãos amarradas com fita adesiva) para que um dos bandidos dirigisse o veículo com o empresário sob a mira do revólver empunhado pelo outro criminoso.
A entrada dos dois ladrões na casa onde estavam Francisca e Jairo acabou sendo facilitada porque Luciano tinha o controle remoto do portão da garagem.
O pré-candidato a vereador, então, chamou por Jairo, que saiu da casa, momento este que ele e Francisca também foram rendidos pelos criminosos.
Observado a todo momento pelos bandidos, Luciano Noleto foi até o quarto onde a pistola Taurus estava guardada numa gaveta; e a entregou para a dupla.
Luciano, Jairo e Francisca foram trancados num quarto dessa casa para que os ladrões fugissem levando a arma, R$ 1.500,00 em dinheiro e três telefones celulares.
O revolver tinha registro de propriedade em nome de Luciano, adquirida e mantida sob seu poder de acordo com o que rege o Certificado de Colecionador, Atirador e Caçador, mais conhecido como CAC.
BANCO DE HORAS PARA A PM – Ainda se recuperando dos momentos de tensão pelos quais passou juntamente com sua esposa, filhas, mãe e irmão, Luciano Noleto disse que seguirá na luta para que o Povoado do Faz Tudo receba maior atenção da Polícia Militar (PM) para que, através do pagamento de horas adicionais de serviço aos policiais (banco de horas), a localidade possa ter incremento e presença mais constante das forças de Segurança Pública. “Não vou desistir jamais de ajudar o Faz Tudo, local onde passei toda a minha infância”, afirmou Luciano ao Excelência Notícias, na manhã desta quarta-feira/17.