Fiação improvisada para chocadeira provocou choque que matou menina de dois anos em Niquelândia, aponta Polícia Científica
Criança tocou em fios onde lâmpada fora instalada para aquecer pintinhos e galinhas na residência da família, na Vila Mutirão: acidente fatal ocorreu por volta das 18 horas do sábado e o enterro ocorreu na manhã de ontem, na cidade do Norte do Estado
Foi enterrado na manhã deste domingo (31) no Cemitério Municipal São José, em Niquelândia, o corpo da pequena Danielly Borges Gomes, de apenas 2 anos.
Como se sabe, a criança morreu volta das 18 horas do sábado (30), em decorrência de um choque elétrico na residência da família, na Vila Mutirão.
Na ocasião, a Delegacia da Polícia Civil de Niquelândia isolou o local e acionou a Polícia Técnico-Científica, com sede em Uruaçu, para análise das circunstâncias sobre a forma com que a criança acabou sendo eletrocutada.
CHOCADEIRA – Nós constatamos que houve ‘fuga’ de energia por uma ‘gambiarra’ que o pai da menina fez, um dia antes na própria sala da casa, onde a criança tinha acesso – para a iluminação de duas caixas, uma delas com alguns pintinhos e outra com duas galinhas, como se fosse uma chocadeira – puxando um fio e uma tomada, com uma lâmpada. Ela (a menina) tinha uma marca na mão, típica de quem recebeu uma descarga elétrica”, afirmou o perito Andrei Nunes, em entrevista por telefone ao Excelência Notícias nesta segunda-feira/1.
Ainda de acordo com ele, embora o pai tivesse utilizado fita isolante na instalação elétrica mal feita – que tinha cerca de três metros de comprimento – isso não foi suficiente para evitar o acidente fatal com a criança.
Após o trabalho da perícia, o corpo de Danielly foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), também de Uruaçu, que atestou a causa da morte.
O laudo definitivo da Polícia Técnico Científica sobre as causas da tragédia que acometeu a família da menina de apenas 2 anos deverá ser remetido ao delegado Gerson José de Sousa, titular da DP de Niquelândia, em até 30 dias.
