Niquelândia é um dos municípios mais antigos do Brasil e nesta terça-feira, 19 de março de 2024, comemora mais um ano de sua fundação.
Se, na atualidade, muito pouco temos a comemorar, o futuro nos demonstra sombrio.
Os pré-candidatos com maior apelo popular ao cargo de prefeito municipal nas eleições de outubro não apresentaram, até agora, nenhuma proposta de governo para a solução dos principais problemas da cidade no contexto geral.
Não há, até o momento, planos para a redução de nossa monstruosa dívida pública, ou para a modernização das áreas de saúde, educação, trânsito, infraestrutura urbana, desenvolvimento rural, desenvolvimento econômico e estradas, dentre outros setores vitais.
Todos as pré-candidaturas, sem exceção, pretendem vender facilidades este ano para, no ano vindouro, apresentar as dificuldades encontradas e culpá-las de seus possíveis fracassos administrativos.
Conhecemos este discurso: muitos dos que postulam a prefeitura e que já passaram pela máquina pública nos deixaram, como herança, uma série de desmandos administrativos.
Ademais, de nada adianta a criação de leis para desafiar as prefeituras a diminuir corrupção em contratações públicas se o povo continuar a votar em corruptos.
Quase perto de completar 300 anos de fundação, o município de Niquelândia é gerido há muitos anos, na atividade pública, por homens sem ideias e sem ideais, e pelo visto continuará a ser assim, a partir de janeiro de 2025.
Paulo Helder Martins, de tradicional família niquelandense, é o primeiro-secretário e idealizador da Academia de Letras, Artes e Ofícios da Mesorregião Norte do Estado de Goiás (Acalnorte) Colemar Natal e Silva