Niquelândia

Terceira vítima de homicídio este ano em Niquelândia não tinha envolvimento com crimes graves, afirma delegado da PC

Rapaz assassinado no início da noite de ontem no Jardim Ipanema foi atingido com vários tiros quando estava num veículo na companhia de outra pessoa, arrolada como principal testemunha do caso: motivação do crime ainda é desconhecida

Atualizada às 19h03 | Kesse Jhones Martins dos Santos – de 29 anos, assassinado com vários tiros por volta das 18h30 desta segunda-feira/11 em Niquelândia – não tinha envolvimento anterior com o tráfico de drogas ou com outros delitos de natureza grave, segundo a Polícia Civil da cidade do Norte do Estado.

“A vítima (Kesse) tinha alguns antecedentes por alguns crimes contra o patrimônio, em que algumas investigações estavam em andamento e outras que já tinham sido concluídas. Porém, eu não posso dizer que esse homicídio tenha relação com esses fatos”, comentou o delegado-titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GHI) da PC local, Cássio Arantes do Nascimento.

Como já é de costume, a autoridade policial foi comedida em seus comentários sobre o terceiro homicídio de 2024 ocorrido na cidade do Norte do Estado depois do encontro, no começo deste mês, dos cadáveres de dois rapazes que ficaram desaparecidos por cerca de uma semana.

“Algumas informações (sobre a morte de Kesse Jhones) nós já temos mas, por enquanto, eu prefiro manter isso em sigilo para não prejudicar o andamento das investigações”, completou o delegado.

COMO FOI O ASSASSINATO – Segundo a Polícia Militar (PM) de Niquelândia, responsável pelo atendimento inicial da ocorrência, as principais informações sobre o assassinato de Kesse Jhones foram prestadas pelo rapaz que dirigia um carro pela Rua 01, no Jardim Ipanema, tendo a vítima como passageiro do veículo.

Segundo o rapaz, arrolado como principal testemunha do crime, o autor do homicídio aproximou-se do carro e disparou várias vezes.

Kesse Jhones saiu do carro com a mão na barriga; e seu algoz foi em sua direção, atirando novamente até que a vítima caísse de bruços no chão.

De acordo com a PM, a vítima do homicídio ainda respirava quando da chegada da viatura. Porém, a morte acabou sendo confirmada pelo Corpo de Bombeiros, que esteve no local para prestar socorro ao rapaz.

Diante do óbito consumado, policiais lotados no Genarc/GIH de Niquelândia isolaram o local do homicídio até a chegada da perícia, que fez os levantamentos de praxe.

De acordo com o perito-chefe da Polícia Técnico Científica de Uruaçu, Marcelo de Castro Coelho Morais, foram contabilizados cinco disparos no corpo do rapaz: três no peito, um no braço e um na mão.

Depois, o corpo de Kesse foi removido até o IML de Uruaçu para a elaboração do laudo cadavérico (a ser enviado para a PC em até 30 dias) e posterior liberação à família para o sepultamento.

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