Niquelândia

PC investiga possível relação entre crimes após outro desaparecido ser achado morto em Niquelândia

Corpo de Rodrigo Ribeiro Guimarães foi localizado na tarde de sábado/2: circunstâncias dos assassinatos de dois moradores da Vila Mutirão estão sendo investigadas pelo delegado Cássio Arantes do Nascimento

O delegado-titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Niquelândia, Cássio Arantes do Nascimento, disse que a Polícia Civil vai investigar a possível relação entre os crimes que resultaram no encontro de dois cadáveres – num intervalo de menos de 24 horas após os rapazes ficaram desparecidos por uma semana na cidade do Norte do Estado.

A nova vítima de violência, desta vez, foi Rodrigo Ribeiro Guimarães, de 35 anos. Seu corpo fora achado por ribeirinhos às 14h40 do sábado (2) com um tiro no peito, também numa área de mata às margens da rodovia BR-414, a uma distância de 700 metros do local onde, por volta das 18 horas da sexta-feira (1), estava o cadáver de Rone Gomes Rosa, de 32 anos.

Rodrigo, que era morador da Vila Mutirão, era usuário de drogas de acordo com a autoridade policial. Ele tinha sido visto pela última vez na noite do sábado/24, quando a família comunicou a PC de forma extraoficial sobre o sumiço do rapaz, fato esse que foi formalizado na terça-feira/27.

Em avançado estado de decomposição, por conta da exposição prolongada ao sol e a chuva, o corpo somente foi reconhecido por parentes por algumas tatuagens que a vítima tinha no corpo pelo IML de Uruaçu, na manhã do domingo/3.

Dada a impossibilidade da coleta de impressões digitais, a Polícia Técnico Científica colheu amostras de material genético de Rodrigo e encaminhou para Goiânia para que a identificação possa ser formalizada em laudo posterior.

O QUE DISSE A POLÍCIA CIVIL – Segundo Cássio Arantes,  esses dois casos de mortes violentas são os primeiros registrados em Niquelândia neste ano.

Porém, de acordo com a autoridade policial, como a cidade vivia um momento de aparente tranquilidade no tocante às sucessivas guerras de facções criminosas registradas anteriormente, a investigação sobre os dois homicídios demandará maior atenção do GIH para saber os crimes são decorrentes de disputas por pontos de comercialização de drogas; por dívidas das vítimas com traficantes de drogas; ou por outra motivação mais específica.

“É possível sim que, pelo local do encontro (dos corpos) ter sido na mesma região, haja a vinculação de circunstâncias entre esses dois fatos. Porém, como isso ainda não está confirmado, essas mortes serão apuradas por mim em dois inquéritos distintos para a individualização das motivações de cada crime. Depois, se for o caso, poderemos transformar o resultado desse trabalho em um único inquérito policial”, afirmou o delegado Cássio Arantes, em entrevista ao Excelência Notícias na manhã desta segunda-feira/4.

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