Com condições de trabalho melhoradas pelo município, novo Conselho Tutelar de Niquelândia é empossado
Rápida solenidade na noite desta terça-feira/10, no plenário da Câmara Municipal, marcou a recondução de quatro membros da formação anterior do conselho e a posse de um novo membro, que assume o cargo pela primeira vez na cidade do Norte
Os cinco conselheiros tutelares de Niquelândia eleitos em novembro do ano passado foram empossados na noite desta terça-feira/10 pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) da cidade do Norte do Estado. O mandato será de quatro anos, até o final de 2027.
O Conselho Tutelar, como se sabe, atende casos em que crianças e adolescentes estejam em situação de vulnerabilidade social; que tenham sido vítimas de algum tipo de violência doméstica; e abandono parental.
Também presta assistência aos jovens apreendidos pelas forças de Segurança Púbica pela prática de atos infracionais equivalentes aos crimes tipificados no Código Penal.A “nova” composição do Conselho Tutelar de Niquelândia, por assim dizer, inclui quatro membros do mandato encerrado em 31 de dezembro, que foram reeleitos [José Orlando Postes dos Reis/1º mais votado; Neide Melo e Silva Lima/2ª colocada; Maria do Socorro Ferreira dos Reis /3ª colocada; e Romilton da Silva Rocha Vidal/5º colocado] e um novo membro, que assume o cargo pela primeira vez [Gilson Silvério de Bastos, o 4º colocado].
José Orlando será o presidente do grupo de conselheiros ao longo deste ano de 2024, escolhido por aclamação entre os demais colegas.
Os candidatos colocados entre a 6ª e 10ª posição na eleição para o Conselho Tutelar de Niquelândia foram, automaticamente, eleitos na condição de primeiro suplentes dos cinco titulares das vagas.
Os suplentes podem assumir o cargo em caso de férias de um dos titulares, licença médica, férias e outras situações que demandem o afastamento dos primeiros colocados.
A eleição fora organizada pelo CMDCA – atualmente presidido pela secretária municipal de Turismo, Roneide Pereira da Silva – com supervisão do Ministério Público (MP) de Niquelândia.
Na ocasião, 24% do eleitorado da cidade apto à votar, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), compareceu às urnas de forma facultativa para a escolha dos candidatos ao Conselho Tutelar.
A primeira-dama e secretária municipal de Assistência Social, Juliana Alves Campos – pasta que abrange o CMDCA – reafirmou, no evento, a disposição da Prefeitura de Niquelândia em seguir apoiando as demandas do Conselho Tutelar da cidade, ao longo deste ano de 2024.
Na atual gestão, a sede do conselho foi totalmente reformada, com a aquisição de novos móveis. Além disso, um veículo Fiat Siena foi comprado zero quilômetro para que o deslocamento dos conselheiros tutelares pudesse ser feito com maior conforto e rapidez.
UM ATO DE AMOR – “Quero aqui parabenizá-los por abraçarem essa missão de proteger as nossas crianças e adolescentes, nos casos em que seus direitos forem ameaçados ou violados por omissão da sociedade do Estado e/ou abuso dos pais ou responsáveis. Trata-se de uma grande responsabilidade e de um ato de amor de vocês para com o nosso munícipio. Que vocês tenham o discernimento necessário para isso”, afirmou a secretária de Assistência Social de Niquelândia.Na rápida solenidade de posse no plenário da Câmara Municipal, o prefeito Fernando Carneiro (PSD) esteve representado pelo advogado e assessor especial de gabinete do Poder Executivo, Sandro Bernardes Araújo, mais conhecido como Dr. Sandro.
Segundo ele, a reeleição de quatro membros do mandato 2019-2023 do Conselho Tutelar evidenciou o reconhecimento da sociedade niquelandense pelo trabalho desenvolvido no período anterior. Dr. Sandro também afirmou acreditar que Gilson Silvério fará igualmente um bom trabalho para o cargo ao qual foi eleito pela primeira vez.MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO – “Temos aqui, em Niquelândia, conselheiros tutelares bastante atuantes; uma (secretaria municipal) de Assistência Social; uma administração municipal; e um Ministério Público, que os apoiam. Num passado não muito distante, os conselheiros ficavam até cinco, seis meses sem receber seus salários, o que não acontece mais hoje com todos os funcionários do município; e também usavam um veículo que não tinha a mínima condição de ir de um bairro a outro. Nós estamos cumprindo o compromisso assumido para que o Conselho Tutelar de Niquelândia pudesse trabalhar”, afirmou Dr. Sandro.