Apae de Niquelândia repete feito de 2021, conquista mais R$ 100 mil da Anglo American e implanta novo projeto social em 2022

Contemplada com R$ 98.956,83 em recursos disponibilizados pelo “Edital de Projetos Sociais da Anglo American 2021”, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Niquelândia implantou, ao longo deste ano de 2022, o “Projeto Pequenos Detalhes, Grande Diferença – Um Olhar Especial para a Apae”.

Para tanto, a entidade presidida por Porfira Moreira de Paiva Queiroz precisou atender rigorosos critérios exigidos pela multinacional às instituições de Barro Alto e de Niquelândia, onde a Anglo American possui operações de extração e beneficiamento de minério de níquel.

Por meio da Unidade de Negócio Níquel em Goiás, a mineradora disponibilizou um total de R$ 600 mil em recursos para projetos nas duas cidades, a exemplo do que já havia ocorrido em 2020.

No primeiro ano da pandemia, a Apae Niquelândia pleiteou e conseguiu a liberação da primeira remessa de R$ 100 mil da Anglo American. O valor foi usado à reforma completa da sede da entidade no Norte do Estado em 2021. [para ler a reportagem completa, clique aqui].

OS NOVOS DESAFIOS – Pela hipótese da retomada das aulas presenciais pós-pandemia da Covid-19 agora em 2022, Porfira e a secretária-geral da Apae Niquelândia, Janeide Clayr, perceberam – logo após a readequação de sua estrutura física – que a entidade precisava implantar outras fontes adicionais de receita ao custeio de atividades educacionais e pedagógicas para 168 alunos, atualmente.

Na manhã da quarta-feira/24, o Portal Excelência Notícias visitou o local e atestou a materialização do sonho da compra de cinco máquinas de costura profissionais pela Apae com os quase R$ 100 mil em recursos ofertados pela Anglo American pelo segundo ano seguido.

Dessa forma, novamente utilizando a plataforma “Prosas – Entre na Conversa” da mineradora da Anglo American, a Apae Niquelândia idealizou uma espécie de ateliê em suas instalações à produção de jogos de toalhas e panos de prato personalizados com bordados especiais; reforma de roupas e outras aplicações.

“Vamos poder procurar comprar esses produtos de forma mais barata e fazer os bordados das peças aqui mesmo na nossa sede, sem precisar terceirizar esse serviço”, explicou Porfira.

Embora tudo já esteja cuidadosamente instalado, a Apae ainda está acertando a contratação e capacitação da mão-de-obra de quatro novas funcionárias que já possuam o dom da confecção em equipamentos mais simples ou até mesmo de forma manual/artesanal.

No total, serão necessárias cinco mulheres ao serviço. Uma delas – Almerinda Pereira da Silva – já era funcionária da Apae. De acordo com Porfira,  Almerinda tinha algum conhecimento prévio no uso de uma das máquinas e está atuando no projeto.

“Acredito que, depois de resolvida essa questão [da mão-de-obra], vamos conseguir solucionar da melhor forma possível as nossas dificuldades financeiras para continuarmos dando assistências aos nossos alunos e suas famílias, em geral. Estamos lutando, junto à Federação das Apaes do Estado de Goiás, para que esses cursos sejam liberados para nós”, comentou a presidente da Apae em Niquelândia.

Porfira detalhou, também, que o montante conseguido com o “Projeto Pequenos Detalhes, Grande Diferença – Um Olhar Especial para a Apae” ainda foi suficiente à compra de cortinas; de sacolas plásticas [para embalar o que é comercializado no bazar beneficente da entidade]; e mobiliários apropriados ao novo projeto.

Além disso, Porfira e Janeide conseguiram aprovação da Anglo American para adquirir equipamentos de informática [notebook, impressora e HD]; aparelho de telefone celular; confecção de novos banners com a logomarca da Apae; materiais de papelaria/escritório; e kits de proteção à Covid-19.

Sempre que a Anglo American abre um novo edital, a Apae de Niquelândia inscreve um projeto para o ano [seguinte. Foi assim em 2020 [para 2021] e em 2021 [para 2022] quando Janeide fez os levantamentos necessários à aprovação da mineradora.

Neste ano de 2022, a multinacional novamente liberou o uso da plataforma “Prosas” à apresentação de novos projetos oriundos de Niquelândia e de Barro Alto para a escolha de iniciativas sociais que serão viabilizadas em 2023.

Pelo terceiro ano seguido, conforme adiantaram Porfira e Janeide, a Apae de Niquelândia tentará obter mais R$ 100 mil o que dependerá da entrega formal da prestação de contas do projeto deste ano.

Porfira destacou, também, que a mineradora possui uma equipe de trabalho bastante solícita para tirar eventuais dúvidas na elaboração dos projetos.

Isso também colabora bastante para que a aprovação das propostas pela Anglo ocorra sem maiores sobressaltos ou dificuldades, no prazo máximo de 6 meses. Uma vez liberado o recurso, a Apae recebe o mesmo prazo à execução da iniciativa.

Segundo Porfira, os grandes e intermináveis desafios da Apae em Niquelândia são, além da imperiosa questão financeira, seguir quebrando barreiras que ainda existem no que diz respeito ao preconceito que ainda existe contra os deficientes físicos, auditivos e mentais, sendo a grande maioria de famílias carentes. Ela anseia atender um total de 190 alunos, assim que possível.

PORFIRA AGRADECE ANGLO AMERICAN – “A Apae de Niquelândia tem sido muito beneficiada pela Anglo American. Nós só temos mesmo o que agradecer a essa empresa por tudo o que têm feito na área social, pela Apae. Se olharmos para trás, muito antes desses dois últimos editais que participamos, existe muito recurso da Anglo American aqui na Apae. A nossa luta é grande e, por isso mesmo, sempre estamos correndo atrás de projetos para melhor atender aos nossos alunos”, disse Porfira, na entrevista de prestação de contas à comunidade através do Portal Excelência Notícias.