Golpe do falso depósito: saiba como homem perdeu carro de R$ 59 mil para golpistas em Niquelândia
Após anúncio em redes sociais, suposto interessado na compra de veículo esteve no município e, com o comparsa no telefone, fez depósito de cheque sem fundo e levou o veículo
Um homem de 40 anos, morador no Jardim Atlântico, amargou um prejuízo de R$ 59.000,00 em Niquelândia após ser alvo de um estelionatário que se passou por comprador de seu veículo.
De acordo com a Polícia Civil da cidade do Norte do Estado, o caso ocorreu na quarta-feira (8), mas a comunicação do crime se deu somente na segunda-feira (13).
Na ocasião, a vítima anunciou intenção de venda de um Toyota Corolla cor prata GLi (ano 2013, placa Mercosul OBV-6J33) em suas redes sociais.
A priori, uma pessoa que se identificou apenas como José, disse ao dono do Corolla que ficaria com o carro; e que faria o depósito do valor negociado, após olhar o veículo.
Depois, combinou-se que um tal de “Wilson” – suposto “filho do comprador” – se deslocaria para Niquelândia para encontrar-se com o vendedor do carro, onde iriam até o cartório para formalizar a transferência da documentação do bem.
Ainda no cartório, esse homem não portava o RG original e o procedimento burocrático não poderia ser feito.
O golpista de nome “Wilson”, então, ligou para seu pai; e passou o telefone para o dono do Corolla em Niquelândia, que já havia reconhecido sua assinatura no documento de transferência de seu veículo.
Este, então, foi informado de um depósito em cheque no valor de R$ 59.000,00 havia sido creditado em sua conta.
“Wilson”, então, foi embora levando o Corolla; e ficou acertado que reconheceria sua assinatura no documento como “comprador” do veículo, quando chegasse à sua cidade de origem.
Na ocorrência registrada pela PC, foi anexada a cópia de um RG emitido no Estado de São Paulo em nome de Wilson Casemiro dos Santos, suposto nome do golpista: ele teria 29 anos de idade e seria natural de Rio Claro (SP).
Na Caixa Econômica Federal de Niquelândia, o vendedor do Corolla descobriu que o cheque de R$ 59 mil, depositado em sua conta, estava sem fundos.
O estelionato seguirá sendo investigado pela PC local.