Agentes prisionais flagram drogas escondidas em alimentos em dia de visita na cadeia de Niquelândia
Maconha em pedaços de linguiça e de carne de porco foi encontrada com mulheres de 18 e de 62 anos: cigarros da erva estavam em poder de idosa de 68 anos
D uas mulheres foram autuadas em flagrante por tráfico no início da noite da quinta-feira/10 pela Polícia Civil após tentarem infiltrar drogas ‘camufladas’ em alimentos durante visita semanal aos detentos recolhidos na Unidade Prisional de Niquelândia (UPN), no Bairro Santa Efigênia.
Os casos foram narrados pela direção da cadeia da cidade do Norte do Estado ao delegado Gerson José de Sousa em três boletins de ocorrências distintos.
No primeiro deles, por volta das 14h25, uma idosa de 68 anos visitaria o neto, de 21 anos. Porém, na averiguação do conteúdo que ela entregaria ao jovem, os agentes prisionais localizaram 19 cigarros de maconha.
Porém, ela foi relacionada apenas como testemunha por ter indicado duas menores como responsáveis pelo repasse do embrulho onde estavam os cigarros.
Segundo a PC, as duas adolescentes foram localizadas; confessaram a autoria do ato infracional; e vão responder em liberdade pela infração, como rege o Estatuto de Criança e do Adolescente (ECA).
Pouco tempo depois – às 14h50 – uma mulher de 62 anos foi presa nas mesmas circunstâncias. Ela visitaria o filho, de 36 anos, na UPN. Porém, num pedaço de carne de porco, o recheio era de maconha.
No terceiro caso – às 15h30 – uma jovem de 18 anos foi presa quando os funcionários da UPN localizaram uma porção de maconha dentro de um pote cheio de pedaços de linguiça. A droga seria entregue por ela ao seu companheiro, de 28 anos, que está preso no local.
Cumpridas as formalidades legais na sede do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) da PC, as duas mulheres atuadas foram recolhidas à Unidade Prisional de Barro Alto, já que a cadeia de Niquelândia não recebe mais presas do sexo feminino.
