“Setor privado e Governo unidos para mudar vidas”, exalta Gracinha Caiado, durante visita a Mineradora Serra Verde
Primeira-dama participou da inauguração da sede administrativa da empresa, que deverá gerar mais 6 mil empregos diretos e indiretos em Minaçu
Emprego, renda, infraestrutura e uma nova base de desenvolvimento são o desejo da população de Minaçu, que sofreu forte crise social e econômica após a proibição da exploração de amianto definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Essa nova perspectiva de futuro está cada vez mais próxima com o início das atividades da Serra Verde Pesquisa e Mineração.
Durante inauguração da “Home Base”, sede administrativa e alojamento da empresa, a primeira-dama e presidente do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Gracinha Caiado, destacou que o Governo de Goiás e a Serra Verde se uniram para dar mais oportunidade e dignidade aos minaçuenses.
“Estamos trabalhando juntos. Tudo que for para o benefício de Minaçu, o Governo terá a mão estendida e fará, sem dúvidas. Serra Verde também está estendendo essa mão“, afirmou Gracinha.
Na empresa já foi implementado um laboratório de química, construído em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que servirá para atender à demanda de capacitação da mineradora.
Segundo o vice-presidente da Serra Verde, Luciano Borges, o apoio do Estado é fundamental para o início das atividades da empresa.
“Esperamos já, a partir de março, termos as licenças que nos permitem iniciar a construção. Devemos gerar 1,5 mil empregos diretos e entre 5 e 6 mil empregos indiretos”, anunciou.
A inauguração contou com o descerramento da placa e um exemplar em miniatura foi entregue de presente à primeira-dama.
Bem recebida pelas autoridades presentes no local, Gracinha Caiado agradeceu o carinho de todos e reforçou seu compromisso com o município. “Hoje estamos aqui para comemorar e celebrar o recomeço de Minaçu. Quando a mineradora estiver em plena operação serão muito mais empregos. Isso é o setor privado se unindo ao Estado para mudar vidas”, disse.
SERRA VERDE — Cerca de 75% dos funcionários da mineradora serão minaçuenses. Esse quantitativo diminuirá o déficit de empregos da cidade.
Cada emprego direto gerado na mineração resulta em até 4 indiretos. Na cadeia econômica nacional, são originados 14 a 15 empregos. Além de emprego e renda para as famílias, as atividades impactam nos royalties, que é a compensação financeira de 65% dos recursos que ficam no município.
“Até agora investimos mais de R$ 500 milhões em pesquisa e para a implantação da mina, a partir de 2018, 2019. Ainda temos um programa de investimento de cerca de R$ 700 milhões”, comentou Luciano Borges.
Ao todo, serão explorados 17 elementos químicos, empregados em indústrias de ponta, como em equipamentos de magnética, celulares, bateria, usinas eólicas e turbinas, carros elétricos, lasers médicos, cerâmicas especiais, entre outros.
Em relação à sustentabilidade, a empresa usará sal e água para a exploração das terras raras, e que serão 100% reciclados, conforme o vice-presidente.
Além disso, a Serra Verde não terá barragem de rejeitos e ácidos descartados no meio ambiente.
“A sustentabilidade está principalmente na relação da mineração com a comunidade do que na tecnologia em si. A tecnologia e a mina são muito simples, vamos fazer uma mina de 6, 8 metros de profundidade, reconstituir a vegetação, sempre muito rapidamente, em ciclo de 18, 24 meses”, reforçou Luciano Borges.
Também estiveram presentes ao prefeito Zilmar Duarte; a primeira-dama do município, Elisângela Marques; o presidente da Câmara Municipal, vereador Admilson Seabra; a diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado; secretários de Estado Antônio Carlos Neto (Agricultura); Pedro Leonardo (Emater); pastor Amilson Seabra; vereadores Rodolfo Torres, Silvio Nogueira, ex-prefeito Maurides Rodrigues e esposa, Maria Nunes; coordenadora Regional de Educação, Sônia Quintino; representantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar; e funcionários da Serra Verde. [Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás]