Madrugada de sangue: criminosos morrem baleados na BR-414 em confronto com equipes do GPT
Raylison Rodrigues Oliveira, de 21 anos; Matheus Rodrigues de Freitas, de 22 anos; e Túlio Victor Inácio de Oliveira, também de 22 anos, traziam drogas e armas de Anápolis para Niquelândia e desobedeceram ordem de parada do veículo, dada pelos policiais
Três rapazes – com histórico anterior de envolvimento com a prática de diversos crimes em Niquelândia – morreram no início da madrugada deste sábado (14) em troca de tiros com equipes do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da Polícia Militar (PM), da própria cidade e de Uruaçu.
O desfecho – que ceifou a vida de Raylison Rodrigues Oliveira, de 21 anos; Matheus Rodrigues de Freitas, de 22 anos; e Túlio Victor Inácio de Oliveira, também de 22 anos – ocorreu nas proximidades de uma fazenda na rodovia BR-414, entre os povoados do Faz Tudo e do Quebra-Linha.
Horas antes – de acordo com o Registro de Atendimento Integrado (RAI) formalizado pelos militares na Delegacia da Polícia Civil em Niquelândia – o GPT recebeu denúncia de que o veículo trazia armas e drogas para o município.
Ao avistaram o veículo nas proximidades da Fazenda Raza, as equipes do GPT deram ordem de parada para seus ocupantes, que furaram o cerco policial e tentaram fugir, disparando vários tiros contra as duas viaturas.
Eles abandonaram o Palio, entrando numa região de mata fechada. Em novo cerco, Matheus atirou em direção do GPT de Niquelândia. Os militares revidaram e o acertaram, matando-o.
Nas vestes desse rapaz, os militares localizaram um revólver calibre 38 com duas balas intactas e quatro deflagradas. Na sequência, Ralyson e Túlio Victor também morreram após trocarem tiros com o GPT de Uruaçu.Raylison carregava uma arma calibre 22, com três munições deflagradas, uma picotada e duas intactas. Túlio Victor, por seu turno, tinha em seu poder uma pistola calibre 380, carregado com 20 munições.
No carro dos criminosos, os GPTs de Niquelândia e de Uruaçu encontraram cerca de três quilos de maconha, em dois tabletes da substância; 50 gramas de cocaína; R$ 1.386,00 em dinheiro; um cordão de ouro; um forno de microondas; e diversos equipamentos eletrônicos.
DIFICULDADES – Sem sinal de celular para acionar o Corpo de Bombeiros e/ou Samu ao socorro dos criminosos, os militares fizeram constar na ocorrência que os três indivíduos baleados foram levados pelas guarnições ao Hospital Municipal Santa Efigênia, na região central de Niquelândia.
Nesse local, sempre de acordo com o RAI, os plantonistas teriam negado atendimento médico para Matheus, Ralyson e Túlio Victor, sob a alegação de que os três criminosos já estavam mortos.
Na sequência, novo problema: em atendimento no mesmo momento em Mara Rosa, a equipe do Instituto Médico Legal (IML) de Uruaçu não poderia deslocar de imediato para Niquelândia, afim de recolher os cadáveres para a constatação dos óbitos.
Sendo assim, a guarda dos três corpos ficou sob responsabilidade de duas empresas funerárias de Niquelândia, até que o IML pudesse realizar seu trabalho; e liberá-los às respectivas famílias para o velório e o enterro.
Ainda de acordo com o que o GPT relatou na ocorrência, Matheus, Ralyson e Túlio Victor seriam integrantes de uma quadrilha que praticava roubos em propriedades rurais; de veículos; cargas diversas; e tráfico de drogas.