Posse, Santa Terezinha e Goianésia receberão as primeiras três das 17 policlínicas do Governo de Goiás
Anúncio foi feito na manhã da sexta-feira (14) pelo governador Ronaldo Caiado durante entrevista que concedeu às rádios Brasil Central AM e FM (RBC), em Goiânia: estrutura contará com o atendimento de 12 especialidades médicas, segundo o governador
Para descentralizar o atendimento médico e melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados aos moradores do interior, o governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou na manhã da sexta-feira/14 em entrevista às rádios Brasil Central AM e FM (RBC) que instalará 17 policlínicas em municípios-polo, em todas as regiões do Estado.
Serão disponibilizadas 12 especialidades médicas para o atendimento aos casos mais simples; e para o devido encaminhamento para quadros de maior complexidade. A primeira delas será inaugurada em Posse, no Nordeste Goiano, no próximo dia 1º de julho.
Com cerca de 40 mil habitantes e localizado às margens da BR-020, Posse (e os demais municípios do Nordeste do Estado) normalmente usam os serviços da rede pública de Brasília, dada a maior proximidade com a capital federal.
No caso específico de Posse, a cidade dista cerca de 300 quilômetros do DF. Para chegar a Goiânia, é necessário mais 200 quilômetros, perfazendo um total de 500 quilômetros de viagem até a capital.
No sentido de corrigir essa distorção, para que o possense seja melhor assistido pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, Caiado agora vai cumprir um de seus compromissos de campanha a região, conforme anunciou aos radialistas Gil Bonfim e Alcione Alves durante o programa “O Mundo em Sua Casa”.
Ainda de acordo com o governador, depois de Posse, serão abertas policlínicas em Santa Terezinha de Goiás e em Goianésia, cidades localizadas em extremos da Região do Vale do São Patrício, que apresentam particularidades bastante distintas.
Convidado pela RBC a participar da bancada naquele dia, o psicólogo e mestre em Antropologia, Jorge Monteiro de Lima questionou Caiado sobre as perspectivas para a área de saúde do Estado; e o que pode ser feito para combater a alta incidência de suicídios entre os goianos.
MAIS CONSULTAS PSIQUIÁTRICAS – “Já tratei sobre esse tema com presidente da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, entidade com a qual o nosso governo pretende firmar convênio. A elevação dos índices de desemprego e o consequente aumento da crise econômica no seio das famílias têm, de alguma formal, contribuído com esse aumento no número de casos. O projeto nesse sentido ainda está sendo formatado, mas o meu propósito é ampliar o número de consultas psiquiátricas em ambulatórios do Estado”, detalhou Caiado.
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – Outro tema bastante recorrente desde que Ronaldo Caiado assumiu o Governo de Goiás em janeiro diz respeito à adequação do caixa do Estado às normativas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Nos governos dos tucanos Marconi Perillo e José Eliton, como se sabe, a Assembleia Legislativa aprovou duas emendas (54 e 55) à Constituição Estadual, permitindo que o pagamento dos pensionistas e do Imposto de Renda (IR) fosse abolido do cálculo da receita corrente líquida do Governo do Estado.
Em resposta ao jornalista e editor do Blog Nós Opinando, Cloves Reges, que discorreu sobre o tema, Caiado comentou que essas duas emendas são alvo de Ação Direta de inconstitucionalidade (Adin) a ser examinada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por tratar-se de questões de natureza eminentemente técnica, Caiado relembrou que requereu a decretação do estado de calamidade financeira em Goiás para os deputados estaduais ao defrontar-se com os dados fiscais do Estado, nos primeiros dias como governador.
“Caiado está respirando pelo canudinho”. Essa frase – dita originalmente pelo ministro da Economia Paulo Guedes – serviu como exemplo para o governador responder ao sociólogo Lhniguer Costa que, com o corte de incentivos fiscais, os gastos do governo tiveram redução de 20%.
“O Governo federal precisa destravar a economia, pois os prestadores de serviços aos cidadãos são os Estados e municípios; e as prefeituras precisam urgentemente do nosso suporte”, afirmou Caiado.
Questionado sobre a reforma da Previdência – ou “Nova Previdência”, como costuma dizer o presidente Jair Bolsonaro (PSL) – Caiado defendeu que os governadores devem receber a prerrogativa mediante decreto – dentro de dispositivos constitucionais – de assumirem a responsabilidade de implantar mudanças previdenciárias que forem necessárias em seus respectivos Estados.
(com informações da ABC Digital)