PM de Água Fria encontra mais 700 quilos em pés de maconha em área na divisa com o Povoado Buriti Alto
Osvaldo Antonio da Silva, que fora preso no início da semana, resolveu contar aos militares que havia escondido o restante da droga em seu poder, 'remanescente' do encontro de 9 mil pés da 'erva' na semana anterior em Niquelândia
Três dias após encontrar 58 quilos de maconha em poder de Osvaldo Antonio da Silva – um dos envolvidos com a vasta plantação de 9 mil pés do entorpecente que eram ‘cultivados’ na zona rural de Niquelândia – a Polícia Militar (PM) de Água Fria de Goiás realizou nova operação na quinta-feira (6) numa área do pequeno município, que faz divisa com o Povoado de Buriti Alto.
No novo Registro de Atendimento Integrado (RAI) feito pela PM daquele município, consta a informação de que o próprio Osvaldo se dispôs a informar aos militares a localização precisa de outras plantações – ainda ocultas – da canabis-sativa.
Com apoio de um helicóptero do Batalhão de Aviação Operacional (BavOp) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) – que fez um sobrevoo na região de Água Fria/Buriti Alto – foram encontrados mais 700 quilos de maconha, que ainda seriam colhidos/ressecados/prensados/comercializados.
Tudo foi devidamente incinerado pela PM de Água Fria (ligados ao 21º BPM de Planaltina de Goiás); pelo BavOp/PMDF; e pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), de Brasília.
Por ocasião de sua prisão, no início da semana, Osvaldo disse que receberia R$ 60.000,00 por cinco meses de “trabalho” na plantação de maconha entre os povoados Acaba Vida e Muquém.
Entre os dias 27 e 31 de maio, como se sabe, durante operação realizada pelo Comando de Operação de Divisas (COD) da PM goiana, sete traficantes – que cuidavam da maior plantação de maconha encontrada nos últimos anos em Goiás – morreram em confronto com os militares dessa tropa especializada.
O Estado não possui ‘tradição’ no cultivo de lavouras de maconha. A maconha que chega a Goiás, normalmente já prensada, chega ao Brasil através do Mato Grosso do Sull.