Autor de homicídio perto de forró é preso pelo GPT
Investigações conduzidas rapidamente pela Polícia Civil solucionaram o caso
Júlio César Salgado da Paixão, conhecido pelo apelido de Negão, foi preso na quarta-feira (4) pelo Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da Polícia Militar (PM) de Niquelândia, após investigações da Polícia Civil apontaram que “Negão” foi o autor do terceiro assassinato de 2018 na cidade, que tirou a vida de Milton de Jesus, de 50 anos, na madrugada do último domingo (1) nas proximidades de um forró-dançante na Avenida Brasil, ao lado do Parque Agropecuário de Niquelândia. A vítima foi atingida por dois tiros na região da cabeça e do ouvido.
De acordo com o delegado-titular da PC local, Cássio Arantes do Nascimento,com a autoridade policial, o depoimento de testemunhas que estavam no local do crime naquela noite foi essencial para elaborar o pedido de prisão temporária do rapaz, que recebeu o aval do Ministério Público (MP) e do Poder Judiciário. O mandado de prisão, inclusive, foi cumprido quando Júlio César já aguardava para prestar esclarecimentos ao delegado, no interior da DP.
Antes de ser preso pelo GPT, o autor do assassinato – que nega a pratica do homicídio, segundo o delegado – havia conseguido empreender fuga das equipes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) que o procuravam na terça-feira (3), na região central de Niquelândia. Ao Portal Excelência Notícias (EXN), o delegado relatou que a motivação do crime ainda precisará ser melhor esclarecida no decorrer do inquérito policial.
“Quando ele (Júlio César) foi avistado pelo GPT – na travessa entre a Avenida Brasil e a Avenida Nossa Senhora da Abadia, onde fica um depósito de uma loja de móveis – o suspeito estava numa moto, carregando uma pessoa na garupa. Para fugir, ele jogou esse garupa no chão. Esse rapaz, inclusive, tinha várias passagens anteriores pelo Genarc. Até o momento, nós conseguimos apurar que ele foi até o tal forró, onde entrou em discussão com uma mulher. A princípio, por causa de drogas, pois apuramos que essa mulher é usuária. E o Milton (a vítima), entrou no meio da conversa, bastante embriagado, àquela altura. Foi quando o Júlio César abraçou o Milton pelo ombro, levando-o para fora do recinto, dizendo que queria ‘conversar’ com ele; e executou esse homem à queima-roupa”, detalhou o delegado de Niquelândia. Júlio César foi recolhido ao Centro de Inserção Social/CIS, a cadeia da cidade, onde vai aguardar pronunciamento da Justiça.